Total de visualizações de página

terça-feira, 30 de outubro de 2012

MANIFESTO DE CARGA, ROMANEIO E COMBOIO


Seguem alguns comentários, buscando elucidar esses termos e suas aplicações.
O manifesto de carga é o documento opcional utilizado por empresas transportadoras de cargas onde são relacionados todos os conhecimentos de transporte que deveriam ser emitidos em uma operação de transporte de carga fracionada, ou seja, onde em um mesmo caminhão há mercadorias para diversos destinatários. Havendo a utilização do Manifesto de Carga, não há necessidade de emitir um conhecimento de transporte para cada destinatário, sendo emitido apenas um, acompanhado do manifesto de carga em cada operação. Geralmente é utilizado nos transportes rodoviários, porém quanto aos demais modais de transporte (aéreo, aquaviário, ferroviário e marítimo), pode também haver previsão na legislação. Sua existência se deu pelo Ajuste Sinief nº 15/89, que acrescentou o inciso XVIII no art. 1º do Ajuste Sinief 06/89, criando o modelo 25 dos documentos fiscais utilizados pelos contribuintes do ICMS. Também pode ser utilizado por empresas que possuem frota própria e fazem entregas de cargas a vários clientes, exemplo lojas de móveis.
Nos dias de hoje já contamos com a forma eletrônica deste documento, que é o MDF-e, instituído pelo Ajuste Sinief nº 21/2010 e com cronograma inicial de implantação definido no Ajuste Sinief nº 15/2012.
Quanto ao Romaneio, este nada mais é do que uma extensão da nota fiscal, complementando os itens que não couberam no corpo da nota, quando emitida para a mesma operação, ou seja, mesmo destinatário, para evitar emissão de várias notas fiscais. Emite uma só nota fiscal e mantém junto do romaneio, como parte inseparável. Está previsto no art. 19, § 9º, item 1 do Convênio S/N de 1970. Também há utilização nos transportes internacionais, onde é conhecido como packing list.
Para complementar o conhecimento, temos também a situação do Comboio. Ocorre quando há somente uma nota fiscal, por exemplo, de uma máquina muito grande, que precisa ser transportada em mais de um caminhão. Haverá somente uma nota fiscal e um conhecimento de transporte, por isso os caminhões terão que transitar juntos para eventual fiscalização. O comboio também é usado por questões de segurança dos motoristas, quanto a assaltos ou eventuais estragos no caminhão, para um dar suporte ao outro, por isso não tomar como regra.
Nestes três casos temos a regulamentação por parte do órgão da administração de cada Unidade Federativa, visto tratar-se de operações tangentes aos contribuintes do ICMS. Cabe identificar na legislação do respectivo Estado o tratamento destes, bem como sua aplicação nos demais meios de transporte além do rodoviário, cabendo também a consulta à legislação Federal com relação às operações de comércio exterior.

Bases legais:
- As citadas no texto

Jesuino Lopes
Contador
jesuinolopes@yahoo.com.br

domingo, 28 de outubro de 2012

MANIFESTO DO DESTINATÁRIO


Está chegando mais um compromisso acessório, já que não é obrigatório, ainda.

De acordo com o portal oficial da nfe, entrou em fase de produção a partir de 01/08/12, para as empresas que quiserem aderir, o Manifesto do Destinatário, previsto no Ajuste Sinief 07/2012.

Trata-se da comunicação do destinatário das notas fiscais eletrônicas emitidas, acusando: confirmação do recebimento da mercadoria, desconhecimento da operação, não realização da operação e ciência da operação, quando confirma que a nf-e emitida para seu estabelecimento possui veracidade.

Partindo do pressuposto de que provavelmente venha a ser obrigatório, proponho as seguintes reflexões:


Ø  Pense na etapa de adaptação dos processos na rotina dos colaboradores que fazem emissão das notas fiscais. Como ele irá controlar as notas que forem confirmadas? Se for pelo Sistema de Informação, o usuário sabe usar a ferramenta?
Ø  Os gerentes das áreas de contabilidade e tributação estão cientes da liberação de recursos para preparação dos colaboradores, como treinamentos com o suporte do Sistema de Informação para saber utilizar o programa e curso para domínio da legislação aplicável?
Ø  No caso de empresas maiores, foram avaliados os impactos nos processos do dia a dia dos colaboradores e responsáveis dos setores contábil e tributário, já que demandará mais dúvidas por parte dos usuários emitentes e recebedores de notas fiscais nas filiais da empresa?
Ø  Os usuários dos setores contábil ou tributário estão preparados para fornecer treinamento para os usuários de ponta, que emitem e recebem notas fiscais diretamente?
Ø  Já foi certificado de que os responsáveis nas áreas de Tecnologia da Informação e Suporte do Sistema de informação estão a par para adaptação técnica?


Penso então que quanto antes houver a adaptação, menos sofrimento haverá. Devemos considerar também que a probabilidade de ficarmos isentos desta obrigação no futuro é praticamente zero e que há benefícios na adoção destas sistemáticas eletrônicas. No portal da nfe há o link de perguntas e respostas. Abaixo transcrevo uma que trás alguns argumentos:

Se a Manifestação do Destinatário ainda não é obrigatória, por que as empresas devem adotar este processo?
Pelas razões abaixo que beneficiam o próprio destinatário das mercadorias:

Ø  Para saber quais são as NF-e que foram emitidas, em todo o país, tendo a empresa como destinatária
Ø  Para evitar o uso indevido de sua Inscrição Estadual, por parte de emitentes de NF-e que utilizam inscrições estaduais idôneas para acobertar operações fraudulentas de remessas de mercadorias para destinatário diverso do indicado na documentação fiscal
Ø  Para poder obter o XML das NF-e, que não tenham sido transmitidas pelo respectivo emitente
Ø  Para obter segurança jurídica no uso do crédito fiscal correspondente, pois uma nota confirmada não poderá ser cancelada pelo seu emitente
Ø  Para registrar junto aos seus fornecedores que a mercadoria foi recebida e constituir formalmente o vínculo comercial que resguarda juridicamente as faturas comerciais, sem a necessidade de assinatura no canhoto impresso no DANFE.

Links de referência:

Jesuino Lopes
Contador
jesuinolopes@yahoo.com.br

ACEITANDO A ELETRONICALIZAÇÃO DOS PAPÉIS


Nesta nova geração de adaptação de nossas rotinas, temos uma nova companhia. Uso o termo companhia, pois muitos de nós ainda temos estes processos meramente do nosso lado, sem representar ainda um amigo, ou inimigo.

O fato é que como dizia Renato Russo: “...toda dor... vem do desejo... de não sentirmos dor...”. A esta altura, com tantos projetos novos para adaptação eletrônica, muitos de nós ainda dizemos que estes processos sempre foram feitos com papéis e sempre funcionou, ao menos para nós. Pois é... falando em sempre fizemos, lembram-se da Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim, Gabriela”.  Mas o mundo gira, novos aprendizados surgem, o planeta evolui. Ou seja, não dá mais para ser do jeito do papel e quem criar conflito sentirá dores.

Muitos dizem que nosso Governo, através dos seus legisladores, está nos sufocando com tantas obrigações. E ainda tem gente (como eu agora) dizendo que precisamos aceitar isso, que não tem mais volta? Sim, mas não exatamente desta forma. Quero dizer que ou toda a classe contábil e jurídica se unem e fazem manifestações em Brasília dizendo não para tudo isso, ou temos que aceitar, já que quem faz estas normas, mesmo que indiretamente, são as pessoas às quais nós, população, votamos. Mas isso é outra discussão.

Mas pensando um pouco mais, será que realmente estamos sendo apenas sufocados? Será que ninguém que está criando estas normas está pensando nas consequências? Sinceramente, acho que não. Acredito que seja muito bem analisado antes da publicação. Claro que há erros, pois não existe sistema perfeito. E também, vejo que a classe contábil e jurídica, que acredito serem as maiores forças de defesa dos contribuintes, estão mais fortes e nem tudo vem goela abaixo.

Entendo que o problema esteja nas obrigações redundantes; que poderiam ser simplificadas ou mesmo suprimidas, que ainda sim o Governo teria as mesmas informações, com mais acuracidade, em menos tempo, com custos menores. Isso é óbvio, mas porque o Governo não faz isso? Acho que o Sistema Governamental é tão complexo quanto isso e não é tão simples de mudar: burocracia, corrupção, defesa de interesses, falta de gerenciamento de processos, despreparo e preguiça de muitos agentes públicos.

Se no futuro tivermos um bom sistema de fiscalização, vejo que haverá um grande ganho para ambas as partes: Governo e Contribuinte. O Governo não precisará de tantos investimentos para fiscalizar, já que terá mais controle sobre que os contribuintes fazem. Com isso deve haver simplificação do sistema tributário. O que já será um ganho para os contribuintes. Para os contribuintes, haverá cada vez menos formas para sonegação. Viram só? É um sistema. Não dá para mexer em um lado sem mexer no outro. Não é só culpa do Governo. Hoje não se sabe se o contribuinte paga mais tributos porque o Governo não sabe administrar, ou o Governo cobra mais porque há contribuintes que sonegam.

Não tenho dúvidas de que a adaptação aos meios eletrônicos seja um avanço tecnológico para o país, que os investimentos efetuados acabam contribuindo para a melhora do PIB – Produto Interno Bruto e do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Devemos continuar a manifestar nossa indignação, mas não vamos olvidar de que nossas palavras tenham efeito. Vale a máxima de tentarmos não apenas reclamar, mas apresentar soluções. Somos cabeças pensantes.


Jesuino Lopes
Contador
jesuinolopes@yahoo.com.br

terça-feira, 7 de agosto de 2012

ASSUMINDO SEU PRÓPRIO CONTROLE


Microware: Referência em Conhecimento de T.I.C. aplicada a Negócios
Empresa Certificada ISO 9001:2008 / Publicação Bimestral - 2012
                                                         
ASSUMINDO SEU PRÓPRIO CONTROLE
Assumir o próprio leme, gerenciar a si mesmo para um novo ambiente e para os novos tempos, esse é o grande desafio.
O desafio de cada um de nós em administrar o seu tempo, seus próprios recursos, fixar metas, escolher objetivos e em assumir seu próprio destino e desenvolvimento, muitas vezes é postergado.Vamos empurrando com a barriga no dia a dia, desperdiçando tempo e oportunidades maravilhosas de crescimento.
As oportunidades de aprendizado e crescimento esbarram em nós e, por as desconhecermos, involuntariamente não lhes damos muita atenção. Nós poderemos ser aquilo que quisermos ser, tudo começa com uma atitude de desejo e de nos convencermos de nossa capacidade.
Para começar, temos de ter a atitude certa. Precisamos saber o que está ao nosso alcance desenvolver e trazer bons resultados para nós e para a organização a qual pertencemos. Precisamos saber que podemos alcançar o que quisermos em termos de competências e valores. Precisamos prestar atenção a nossa volta. Precisamos caminhar com determinação!
Nas nossas organizações existem grandes janelas de oportunidades abertas que fazemos questão de ignorar. As oportunidades são perecíveis, elas não ficam eternamente a disposição, temos de prestar atenção e abraçá-las para que não nos fujam sem que as tenhamos aproveitado para aprender, crescer e agregar valor a nós e ao ambiente que temos a nossa volta.
Sempre temos que aprender a olhar mais em volta, nos gerenciarmos com mais eficiência, aprender a caminharmos mais e melhor para conseguir resultados que em outros tempos nem ousaríamos sonhar.
Integrar boas equipes e se esforçar para ser o melhor jogador dessa equipe. No início somos inexperientes, novatos e não sabemos muito acerca do jogo. No entanto uma atitude de firmeza de vontade, busca do conhecimento, esforço e perseverança sempre jogará a nosso favor e a competência vem com o tempo. Nunca esquecer que os objetivos do time são mais importantes que os objetivos individuais. Essa é a receita para o crescimento e o reconhecimento.
Li há pouco tempo em algum jornal, em inglês, que muitas pessoas conseguiram sucesso duradouro durante o tempo de sua vida profissional usando o método de “Fake it until you make it.” Que significa começar e tentar ser o melhor ao longo do tempo mesmo que no inicio precisássemos mostrar mais competência que aquela que realmente possuímos.
Um músico tocador de bateria começara a aprender seu instrumento na banda de seu colégio. Sem ainda muito conhecimento e prática, conseguiu lugar numa orquestra profissional. Nesse ínterim o pessoal da orquestra viu que o conhecimento e a experiência do músico era pouca. Começaram a procurar outro músico para a bateria, e no intervalo, o antigo músico passou a frequentar bons cursos de bateria, passou a estudar e a praticar muito. Quando vinha algum candidato para substituí-lo todos percebiam que ele era superior e acabaram desistindo de substituí-lo. Isso acontece em muitas ocasiões na vida profissional das pessoas. Além da busca pela competência, de querer desenvolver seu potencial e seu talento, é preciso ser otimista consigo mesmo e fazer esse espírito positivo trabalhar a favor de seus ideais.
As possibilidades reais ao nosso alcance muitas vezes excedem aquelas que superficialmente estamos vendo. Se não tivermos a atitude positiva de querer e poder, se não acreditarmos em nós, se não nos esforçarmos para subir a um novo patamar de competências, de visão e de ações proativas, então há uma chance muito grande que não saiamos da mediocridade e continuemos cegos.
Temos de nos movimentarmos mais para crescermos. Não podemos nos contentar em ficarmos parados naquilo que hoje sabemos e fazemos.
Há que navegar, há que aprender a enfrentar os desafios do nosso mar pessoal, há que trabalhar duro e ter perseverança naquilo em que apostamos. Sempre temos de estar abertos para aprender, para percorrer a grande estrada de oportunidades, de participar de equipes, de ganhar conhecimento e de crescer.
A abordagem mais tradicional seria a de primeiro nos planejarmos a seguir construindo o planejado e finalmente executar todo o plano.
Por si só, essa metodologia, não é mais suficiente para atender os desafios de hoje e alcançar o sucesso. Além dessa maneira antiga, hoje temos de prestar muita atenção nas exigências de nosso cotidiano. Abraçar, atender bem essa demanda inesperada e fornecer todas as soluções e ações que ela nos exige. Adaptar o planejamento feito antes levando sempre em consideração as mudanças e oportunidades que decorrem do inesperado. Ser rápidos em encarar essas necessidades e ter condições de atendê-las bem... É o método para ter sucesso no mundo empresarial de hoje.
No ambiente de Tecnologia de Informação, a busca da demanda, passou a ser lugar comum, não há mais tempo e recursos para descobrir os alvos, mirar e atirar. Temos de sair atirando e nos aproximando do alvo conforme agimos até nos aproximarmos e atingirmos bem no centro de nosso alvo. Estar atento, o mais bem preparado possível e agarrar as oportunidades novas que surgem passou a ser vital para sobreviver, ter sucesso e mostrar seu valor.
As competências pessoais são necessárias para esse ambiente de caçar demandas para os negócios. Um grande esforço a ser feito por todos deve ser a conquista dessas competências. Outro grande esforço é o de aprender a jogar muito bem em time, em equipe e sempre ter o sucesso e os interesses do time acima de objetivos pessoais. Esse é um dos segredos para ter o leme de seu próprio destino nas próprias mãos e mostrar o sucesso que todos gostam de ver.

Assumindo seu próprio controle


Microware: Referência em Conhecimento de T.I.C. aplicada a Negócios
Empresa Certificada ISO 9001:2008 / Publicação Bimestral - 2012
                                                         
ASSUMINDO SEU PRÓPRIO CONTROLE
Assumir o próprio leme, gerenciar a si mesmo para um novo ambiente e para os novos tempos, esse é o grande desafio.
O desafio de cada um de nós em administrar o seu tempo, seus próprios recursos, fixar metas, escolher objetivos e em assumir seu próprio destino e desenvolvimento, muitas vezes é postergado.Vamos empurrando com a barriga no dia a dia, desperdiçando tempo e oportunidades maravilhosas de crescimento.
As oportunidades de aprendizado e crescimento esbarram em nós e, por as desconhecermos, involuntariamente não lhes damos muita atenção. Nós poderemos ser aquilo que quisermos ser, tudo começa com uma atitude de desejo e de nos convencermos de nossa capacidade.
Para começar, temos de ter a atitude certa. Precisamos saber o que está ao nosso alcance desenvolver e trazer bons resultados para nós e para a organização a qual pertencemos. Precisamos saber que podemos alcançar o que quisermos em termos de competências e valores. Precisamos prestar atenção a nossa volta. Precisamos caminhar com determinação!
Nas nossas organizações existem grandes janelas de oportunidades abertas que fazemos questão de ignorar. As oportunidades são perecíveis, elas não ficam eternamente a disposição, temos de prestar atenção e abraçá-las para que não nos fujam sem que as tenhamos aproveitado para aprender, crescer e agregar valor a nós e ao ambiente que temos a nossa volta.
Sempre temos que aprender a olhar mais em volta, nos gerenciarmos com mais eficiência, aprender a caminharmos mais e melhor para conseguir resultados que em outros tempos nem ousaríamos sonhar.
Integrar boas equipes e se esforçar para ser o melhor jogador dessa equipe. No início somos inexperientes, novatos e não sabemos muito acerca do jogo. No entanto uma atitude de firmeza de vontade, busca do conhecimento, esforço e perseverança sempre jogará a nosso favor e a competência vem com o tempo. Nunca esquecer que os objetivos do time são mais importantes que os objetivos individuais. Essa é a receita para o crescimento e o reconhecimento.
Li há pouco tempo em algum jornal, em inglês, que muitas pessoas conseguiram sucesso duradouro durante o tempo de sua vida profissional usando o método de “Fake it until you make it.” Que significa começar e tentar ser o melhor ao longo do tempo mesmo que no inicio precisássemos mostrar mais competência que aquela que realmente possuímos.
Um músico tocador de bateria começara a aprender seu instrumento na banda de seu colégio. Sem ainda muito conhecimento e prática, conseguiu lugar numa orquestra profissional. Nesse ínterim o pessoal da orquestra viu que o conhecimento e a experiência do músico era pouca. Começaram a procurar outro músico para a bateria, e no intervalo, o antigo músico passou a frequentar bons cursos de bateria, passou a estudar e a praticar muito. Quando vinha algum candidato para substituí-lo todos percebiam que ele era superior e acabaram desistindo de substituí-lo. Isso acontece em muitas ocasiões na vida profissional das pessoas. Além da busca pela competência, de querer desenvolver seu potencial e seu talento, é preciso ser otimista consigo mesmo e fazer esse espírito positivo trabalhar a favor de seus ideais.
As possibilidades reais ao nosso alcance muitas vezes excedem aquelas que superficialmente estamos vendo. Se não tivermos a atitude positiva de querer e poder, se não acreditarmos em nós, se não nos esforçarmos para subir a um novo patamar de competências, de visão e de ações proativas, então há uma chance muito grande que não saiamos da mediocridade e continuemos cegos.
Temos de nos movimentarmos mais para crescermos. Não podemos nos contentar em ficarmos parados naquilo que hoje sabemos e fazemos.
Há que navegar, há que aprender a enfrentar os desafios do nosso mar pessoal, há que trabalhar duro e ter perseverança naquilo em que apostamos. Sempre temos de estar abertos para aprender, para percorrer a grande estrada de oportunidades, de participar de equipes, de ganhar conhecimento e de crescer.
A abordagem mais tradicional seria a de primeiro nos planejarmos a seguir construindo o planejado e finalmente executar todo o plano.
Por si só, essa metodologia, não é mais suficiente para atender os desafios de hoje e alcançar o sucesso. Além dessa maneira antiga, hoje temos de prestar muita atenção nas exigências de nosso cotidiano. Abraçar, atender bem essa demanda inesperada e fornecer todas as soluções e ações que ela nos exige. Adaptar o planejamento feito antes levando sempre em consideração as mudanças e oportunidades que decorrem do inesperado. Ser rápidos em encarar essas necessidades e ter condições de atendê-las bem... É o método para ter sucesso no mundo empresarial de hoje.
No ambiente de Tecnologia de Informação, a busca da demanda, passou a ser lugar comum, não há mais tempo e recursos para descobrir os alvos, mirar e atirar. Temos de sair atirando e nos aproximando do alvo conforme agimos até nos aproximarmos e atingirmos bem no centro de nosso alvo. Estar atento, o mais bem preparado possível e agarrar as oportunidades novas que surgem passou a ser vital para sobreviver, ter sucesso e mostrar seu valor.
As competências pessoais são necessárias para esse ambiente de caçar demandas para os negócios. Um grande esforço a ser feito por todos deve ser a conquista dessas competências. Outro grande esforço é o de aprender a jogar muito bem em time, em equipe e sempre ter o sucesso e os interesses do time acima de objetivos pessoais. Esse é um dos segredos para ter o leme de seu próprio destino nas próprias mãos e mostrar o sucesso que todos gostam de ver.
Antônio Augusto Reis



terça-feira, 10 de abril de 2012

10 soluções para melhorar o Brasil (que funcionaram na China)


10 soluções para melhorar o Brasil (que funcionaram na China)
O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China, vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.

Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de "Solução para os paises emergentes", que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.

O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente???

Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem:

1) PENA DE MORTE PARA CRIMES HEDIONDOS COMPROVADOS:Fundamento: Um governo tem que deixar de lado a hipocrisia quando toca neste assunto, um criminoso não pode ser tratado como celebridade, criminosos reincidentes já tiveram sua chance de mudar e não mudaram, portanto, não merecem tanto empenho do governo, nem a sociedade honesta e trabalhadora merece conviver com tamanha impunidade e medo, citou alguns exemplos bem claros: Maníaco do parque, Lindeberg, Suzane Richthofen, Beira Mar, Elias Maluco, etc. Eliminando os bandidos mais perigosos, os demais terão mais receio em praticarem seus crimes, isso refletirá imediatamente na segurança pública do país e na sociedade, principalmente na redução drástica com os gastos públicos em segurança. A longo prazo isso também reflete na cultura e comportamento de um povo.

2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS:
Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente.
3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO:Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos.

4) REDUÇÃO DRÁSTICA DA CARGA TRIBUTÁRIA E REFORMA TRIBUTÁRIA IMEDIATA:Fundamento: A China e outros países desenvolvidos como os EUA já comprovaram que o crescimento do país não necessita da exploração das suas indústrias e empresas em geral, bem pelo contrário, o estado precisa ser aliado e não inimigo das empresas, afinal, é do trabalho destas empresas que o país tira seu sustendo para crescer e devolver em qualidade de vida para seus cidadãos, a carga tributária do Brasil é injusta e desorganizada e enquanto não houver uma mudança drástica, as empresas não conseguirão competir com o mercado externo e o interno ficará emperrado como já é.

5) REDUÇÃO DE PELO MENOS 80% DOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS:Fundamento: Os Brasil tem os políticos mais caros do mundo, isso ocorre pela cultura da malandragem instalada após a democrácia desorganizada que tomou posse a partir dos anos 90 e pela falta de regras no quesito salário do político. O político precisa entender que é um funcionário público como qualquer outro, com a função de empregar seu trabalho e seus conhecimentos em prol do seu país e não um "rei" como se vêem atualmente, a constituição precisa definir um teto salarial compatível com os demais funcionários públicos e a partir dai, os aumentos seguirem o salário mínimo padrão do país, na China um deputado custa menos de 10% do que um deputado brasileiro. A revolta da nação com essa balbúrdia com o dinheiro público, com o abuso de mega-salários, sem a devida correspondência em soluções para o povo, causa ainda mais prejuízos ao estado, pois um povo sentindo-se roubado pelos seus líderes políticos, perde a percepção do que é certo, justo, honesto e honrado.

6) DESBUROCRATIZAÇÃO IMEDIATA:Fundamento: O Brasil sempre foi o país mais complexo em matéria de negociação, segundo Wen, a China é hoje o maior exportador de manufaturados do mundo, ultrapassando os EUA em 2010 e sem nenhuma dúvida, a China e os EUA consideram o Brasil, o país mais burocrata, tanto na importação, quanto exportação, além é claro, do seu mercado interno, para tudo existem dezenas de barreiras impedindo a negocição que acabam em muitas vezes barrando o desenvolvimento das empresas e refletindo diretamente no desenvolvimento do país, isso é um caso urgente para ser solucionado.

7) RECUPERAÇÃO DO APAGÃO DE INVESTIMENTOS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS:Fundamento: O Brasil sofreu um forte apagão de investimentos nos últimos 50 anos, isso é um fato comprovado, investimentos em infraestrutura, educação, cultura e praticamente todas as demais áreas relacionadas ao estado, isso impediu o crescimento do país e seguirá impedindo por no mínimo mais 50 anos se o Brasil não tomar atitudes fortes hoje. O Brasil tem tudo para ser um grande líder mundial, tem território, não sofre desastres naturais severos, vive em paz com o resto do mundo, mostrou-se inteligente ao sair ileso da grande crise financeira de 2008, porém, precisa ter a coragem de superar suas adversidades políticas e aprender investir corretamente naquilo que mais necessita.

8) INVESTIR FORTEMENTE NA MUDANÇA DE CULTURA DO POVO:
Fundamento: A grande massa do povo brasileiro não acredita mais no governo, nem nos seus políticos, não respeita as instituições, não acredita em suas leis, nem na sua própria cultura, acostumou-se com a desordem governamental e passou a ver como normal as notícias trágicas sobre corrupção, violência, etc, portanto, o Brasil precisa investir na cultura brasileira, iniciando pelas escolas, empresas, igrejas, instituições públicas e assim por diante, começando pela educação patriótica, afinal, um grande povo precisa amar e honrar seu grande país, senão é invevitável que à longo prazo, comecem surgir milícias armadas na busca de espaço e poder paralelo ao governo, ainda mais, sendo o Brasil um país de proporções continentais como é.

9) INVESTIR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IMEDIATAMENTE:Fundamento: Proporcionalmente, o Brasil investe menos de 8% do que a China em ciência e tecnologia, isso começou a ter forte reflexo no país nos últimos 5 anos, quando o Brasil passou a crescer e aparecer no mundo como um país emergente e que vai crescer muito a partir de agora, porém, não tem engenheiria de qualidade, não tem medicina de qualidade, tecnologia de qualidade, não tem profissionais com formação de qualidade para concorrer com os países desenvolvidos que encontram-se mais de 20 anos a frente do Brasil, isso é um fato e precisa ser visto imediatamente, pois reflete diretamente no desenvolvimento de toda nação.

10) MENORIDADE PENAL E TRABALHISTA A PARTIR DE 16 ANOS (o mundo está envelhecendo...):Fundamento: O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem a cultura de tratar jovens de 15 a 18 anos como crianças, não responsáveis pelos seus atos, além de proibi-las de oferecer sua mão de obra, isso é erro fatal para toda a sociedade, afinal, o Brasil, assim como a grande maioria dos paises, estão envelhecendo e precisam mais do que  nunca de mão de obra renovada, além do que, essa contradição hipócrita da lei, serve apenas para criar bandidos perigosos, que ao atingirem 18 anos, estão formados para o crime, já que não puderam trabalhar e buscaram apenas no crime sua formação. Na China, jovens tem permissão do governo para trabalhar normalmente (não apenas como estagiários como no Brasil) a partir dos 15 anos, desde que continuem estudando e, sim, respondem pelos seus crimes normalmente, como qualquer adulto com mais de 18 anos.

Este texto foi retirado do Blog do jornalista Joemir Beting da Rede Bandeirantes, segundo Joelmir, o texto não está na íntegra, já que não foi permitida a sua divulgação nos meios de comunicação, também, segundo o assessor que permitiu o "vazamento" do relatório da conversa com o primeiro ministro chinês, o governo brasileiro optou por não divulgar estas informações por não se tratarem da real missão do primeiro ministro ao Brasil, que era apenas para tratar de assuntos comerciais entre os dois paises, mas como diz Joelmir, para bom entendedor, apenas isso basta, ou seja, não há interesse do governo em divulgar esses fatos, pois, para o PT e demais governantes, do jeito que o Brasil se encontra é exatamente o jeito que eles sempre sonharam, um país que reina a impunidade política e o povo não tem vez nem voz, até porque, essa cultura que o sr Wen tanto cita, é exatamente o que poderia causar problemas na atual política brasileira, portanto, um povo acomodado e que apenas assiste de camarote o corrupto sacar dinheiro do seu próprio bolso, é o sonho de qualquer criminoso do colarinho branco.

Joelmir Beting
Jornalista

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Qualidade de vida: ela interfere na hora de escolher a profissão?


Qualidade de vida: ela interfere na hora de...
Lúcia Young24 de Janeiro de 2012 23:57
Qualidade de vida: ela interfere na hora de escolher a profissão?

Psicóloga explica que tudo começa com a liberdade de escolha, que aumenta as chances de se ter qualidade de vida

Infomoney

A qualidade de vida é um dos principais focos de preocupação dos profissionais. Equilibrar vida profissional e pessoal, ser menos sedentário e evitar o estresse são objetivos constantes dos trabalhadores. Mas será que a preocupação com a qualidade de vida já deve ser levada em consideração desde o início, ou seja, quando o jovem ainda está escolhendo para qual profissão deseja dedicar os anos ativos de sua vida?

A psicóloga clínica e consultora profissional Margarida Chagas explica que tudo começa com a liberdade de escolha, ou seja, se o jovem puder optar por qual profissão deseja seguir, as chances de ter uma vida profissional com qualidade serão muito maiores.

“Poder escolher já quer dizer que ele está em um processo de qualidade de vida”, diz Margarida. Na prática, quando as pessoas escolhem a profissão de que realmente gostam, terão mais prazer em executá-la, e, portanto, serão mais felizes e bem-sucedidas. E é isso um dos elementos que configuram a qualidade de vida.

Qualidade de vida versus carga horária de trabalho

Não deixar que fatores como a remuneração o influencie na tomada da decisão também é importante. Quanto você vai ganhar deve, sim, ser considerado, mas não deve ser o elemento fundamental, mesmo porque, se optar por uma carreira que aparentemente traz bons retornos financeiros, mas sem ter afinidade com ela, o profissional não vai conseguir se dedicar, o que possivelmente vai limitar os ganhos.

De que outras formas a qualidade de vida deve ser ponderada na hora de escolher uma carreira? Margarida explica que, se um estudante está na dúvida se segue ou não a carreira de Medicina, por exemplo, pois essa profissão é largamente conhecida por exigir que o profissional esteja sempre disponível, ele deve ponderar alguns fatores.

Primeiro, se está em dúvida pela carreira porque ela vai exigir muito trabalho, “talvez não esteja tão definido profissionalmente”, diz Margarida. Em segundo lugar, qualidade de vida não deve ser confundida com carga horária de trabalho. Qualidade de vida não é sinônimo de trabalhar pouco, mas sim de estar realizado em uma determinada profissão.

Na prática, se você deseja ter qualidade de vida na sua vida profissional, não pense que optar por uma carreira que não exija muito em termos de carga de trabalho é o caminho para atingir essa situação. Se você, por exemplo, valoriza muito seus finais de semana, mas a carreira que você gostaria de seguir é conhecida por exigir que se trabalhe aos sábados e domingos, lembre-se de que, dentro de cada profissão, há vários campos de atuação.

Isso quer dizer que, seguindo uma mesma profissão, você pode encontrar tanto oportunidades em que dificilmente trabalhará aos finais de semana, como outras em que terá de trabalhar em praticamente todos eles. Um outro exemplo é quando a mesma profissão exige muitas viagens ou nenhuma, dependendo da empresa e da área que você seguir. “O mais importante para se obter qualidade de vida é fazer o que você gosta”, finaliza Margarida.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/qualidade-de-vida-ela-interfere-na-hora-de-escolher-a-profissao/51690/

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A imagem do Brasil no exterior: impostos e educação


Prezados, abaixo segue uma mostra da imagem que o Brasil tem lá fora: altos impostos inclusive na educação, o que certamente prejudica o desenvolvimento do país.

Está em Inglês, mas resumidamente mostra que uma caneta tem quase 50% de impostos, cobrados não por apenas um nível de governo, mas de três. A lancheira, taxa mais baixa desta lista, beira os 40%.

Embora o governo brasileiro ofereça uma boa quantidade de seu orçamento e PIB na educação, porém a qualidade da informação é baixa.

Para finalizar o texto, fica nas entrelinhas... resta saber se o governo mandará o dinheiro para o lugar certo (não nas cuecas dos sócios do governo).

Eu, um mero cidadão já fico com vergonha... o governo não, nem um poquinho?

O texto é de João Eloi, Presidente do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

Aprendendo a dizer não

No programa de 11/01/2012, Max Gehringer respondeu a seguinte pergunta na Rádio CBN: Não consigo dizer não, por isso meus colegas estão sempre me dando serviço. O que faço? A resposta foi que isso fatalmente gera sobrecarga. O primeiro sintoma é se dar conta de que a pessoa que não sabe dizer não, sempre procura acomodar a situação, achar uma solução, abraçando a causa como se fosse obrigação. A solução é praticar aos poucos, como montar uma frase pronta como resposta quando for solicitado algo, como: vou verificar todas as minhas obrigações e dou retorno daqui a 10 minutos. E dar resposta, positiva ou negativa. É muito importante a postura, expressão corporal. Não resolve dar uma resposta com um olhar vago, inseguro. É preciso estar preparado também para não sair dizendo não para tudo, pois aí pode causar um problema maior: a falta de companheirismo.

Max Gehringer responde: preciso usar o crachá?

Na edição do dia 12/01/2012, Max Gehringer respondeu na CBN a seguinte pergunta: tem lei que obrigue a usar crachá? Pois para mim é mais um motivo de discriminação do que propriamente identificação. Ao que foi respondido ao ouvinte: Não há lei que obrigue nem que desobrigue, portanto pode a empresa adotar esta prática obrigando o uso através do contrato de trabalho ou outra norma interna que seja de conhecimento do funcionário. O fato da discriminação ocorre porque geralmente cargos mais elevados estão dispensados do uso, o que acaba causando constrangimento naqueles que usam pois se sentem como se no crachá estivesse escrito: funcionário de nível inferior. E também pelo fato de que para boas práticas éticas, o exemplo deve vir de cima.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Querer ficar vazio

O título parece um tanto estranho, pois geralmente vazio é o que não queremos para nós. Quando isso acontece, quando estamos vazios, parece mais ser uma consequência do que propriamente querer isso. No entanto, se procuramos ver melhor do que estamos cheios, estamos mesmo cheios de tudo que precisamos? Estamos cheios de coragem? Estamos cheios de inteligência? Estamos cheios de fé? Estamos cheios de paz? Estamos cheios de disposição? Estamos cheios de boa vontade de mudar naquilo que já sabemos que precisamos?
Geralmente, nem sempre. Estamos, talvez ou às vezes, cheios de um ou outro desses sentimentos, o resto, acho que não vou citar para deixar este texto mais otimista.
Por isso querer ficar vazio, para que possamos nos encher do que realmente precisamos.
Não iremos nos convencer de que precisamos nos encher, se já nos sentimos cheios.
Por isso, esvazie-se. Respira fundo, pense no que não quer e manda prá fora. Inspire o que desejar, de bom é claro.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Max Gehringer e a procrastinação

Hoje pela manhã (06/01/12) escutei na CBN um comentário do Max Gehringer. Ele recebeu a seguinte pergunta: trabalho em uma empresa onde a pessoa que dependo para fazer o meu trabalho vive deixando para depois, atrasando o meu trabalho também. O comentário dele foi o seguinte: O termo correto, ou pelo menos o mais utilizado profissionalmente, é procrastinar. Sugere os seguintes passos:

1º) Tentar inverter os papéis. Fazer a primeira parte do processo e deixar a outra pessoa fazer o seguinte; isso pode gerar algum pequeno atrito, porém deve-se levar em conta que é necessário. (E, grifo meu, mostra sua pró-atividade);
2º) Levar o caso ao líder, para estabelecer ou esclarecer os prazos; isso pode gerar um atrito maior entre você e a outra pessoa, no entanto caberá ao líder gerenciar.
3º) Caso o líder não dê a devida atenção ou não resolva, deixar a bomba estourar para forçar o líder a tomar uma decisão, afinal, ele também precisa prestar contas a superiores sobre o resultado do trabalho da equipe e dele. Neste caso, se nada acontecer, provavelmente a regra geral da empresa é que todos procrastinem. Aí, a solução é procurar um outro trabalho em que se enquadre.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

ATIVO FIXO – BAIXA PARA INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL EM INVESTIDA

A integralização de capital por bens móveis, advindos de pessoa jurídica, é perfeitamente aceitável perante a legislação, bastando-se a identificação do bem e sua representação monetária.
Art. 997, inc. III, da Lei 10.406/02, Código Civil Brasileiro, combinado com o art. 7º da Lei 6.404/76.

1.    REFERENCIAL TEÓRICO
Na situação em que uma empresa “A” se desfaça de bem de seu ativo fixo para investir em na empresa “B”, teremos este tratamento.
Considera-se, obviamente, que neste caso trata-se de bem do ativo fixo usado, avaliado por 3 peritos ou empresa especializada. Tratando-se de empresa limitada, não há obrigatoriedade da avaliação por peritos, podendo ambas as partes decidirem o valor.
Caput e § 4º do art. 8º da Lei 6.404/76.             

a)    NA EMPRESA INVESTIDORA

É considerado como alienação, porém não é receita. Mesmo assim é feita apuração de ganho de capital. Deve-se atentar que o subscritor ou acionista que entrega os bens para investimento de capital são responsáveis pela correta avaliação destes. Ressalta-se aqui a necessidade de observar também as normas previstas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis: CPC nº 01 e 27.
Solução de Consulta nº 288 de 22/11/2006 da 6ª Região Fiscal.
Art. 10º da Lei 6.404/76
No- 288. ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário EMENTA: INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL. A integralização de capital de pessoa jurídica mediante a incorporação de bens do ativo imobilizado da pessoa jurídica investidora configura modalidade de alienação desses bens. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 23 e parecer Normativo CST nº 18, de 1981.

b)    NA ENTRADA POR INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL NA EMPRESA INVESTIDA
O documento hábil para a contabilização de bens móveis é o laudo da avaliação. No caso de bens imóveis, deve-se ter o registro do Cartório de Registro de Imóveis, visto esta operação não requerer escritura do imóvel. Tratando-se de bens intangíveis observar a Lei 9.279/96 (Propriedade Industrial).
Art. 89 da Lei 6.404/76
Art. 1.245 da Lei 10.406/02.

c)    SALDO DE DEPRECIAÇÃO
O saldo da depreciação acumulada do bem é zerado. Na empresa investida (empresa “B”) saldo para continuidade da depreciação é o maior valor entre os seguintes:
a) metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;
b) restante de vida útil do bem, considerada em relação à primeira instalação para utilização.
Portanto, é prudente que a empresa investida tenha documentação comprobatória da data de aquisição do bem novo ou registros de sua primeira instalação.
Art. 311 do Regulamento do Imposto de Renda.

d)    PIS E COFINS
Não deve haver crédito sobre Pis e Cofins na aquisição de bens usados, logo nesta operação não é permitido esta apropriação.
Art. 31 da lei 10.865/04

e)    APURAÇÃO DO GANHO DE CAPITAL
Tendo-se o valor de venda do bem, subtrai-se seu valor de custo e soma-se a depreciação acumulada. Sendo valor positivo, tributa-se este como ganho de capital. Sendo negativo, é perda de capital.
Tanto no Lucro Real quanto no presumido ou Simples, o ganho de capital já é o lucro. Portanto, deve-se atentar para que não seja tratado como base de cálculo.
Art. 411 do Decreto 3.000/99 – RIR

f)     ITBI

O ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos, embora seja de competência dos Municípios, tem por regra geral a não-incidência nesta operação.

Art. 156, § 2º, Inc. I da Constituição Federal de 1988.


Recomenda-se discriminar as operações em notas explicativas.

2.    CONTABILIZAÇÕES

a)    PELA BAIXA NA EMPRESA INVESTIDORA

Pelo investimento na empresa “B”
O saldo líquido da depreciação do bem, considerando-se o valor negociado, é contabilizado conforme abaixo:
D – Investimentos e participação societária recebidos (Ativo Não-circulante)
C – Conta do bem no Ativo Fixo (Ativo Não-circulante)

Pela baixa da depreciação acumulada
O saldo da depreciação acumulada é zerada da seguinte forma na empresa investidora:
D – Depreciação acumulada (Ativo Não-circulante)
C – Conta do bem no Ativo Fixo (Ativo Não-circulante)

b)    NA ENTRADA POR INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL

Integralização de capital na empresa “A”
O saldo líquido do bem é contabilizado como integralização de capital na empresa investida conforme abaixo:
D - Conta do bem no Ativo Fixo (Ativo Não-circulante)
C – Capital Social (Patrimônio Liquido)

BASES LEGAIS
- As citadas no texto

Por: Jesuino Lopes